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Mudar o mundo é questão de atitude!


O que você faz pela sua cidade? Além de criticar o governo no facebook, sem sair do seu confortável lar para ser estapeado pela realidade?
O mundo vive tempos de caos, tempos onde o individualismo cresce, inflando egos. Pessoas que não são ninguém achando-se o centro da terra.
Vivemos num país que se indigna mais com o nome escolhido para o mascote da copa do que pelos escândalos que surgem debaixo do tapete da política. O julgamento do mensalão é um tédio, afinal, podemos nos revoltar contra a mídia e o Fuleco, etc etc.

Sempre achei que, na maior parte do tempo, a cultura divulgada pelas mídias controladoras são apenas uma migalha para tapear. Uma camada de glacê para cobrir o bolo podre. A alienação vem em forma de cereja, que fica no topo.
Ariano Suassuna disse uma vez que o povo brasileiro está ficando de certa forma, carente no aspecto cultural por conta de estrangeirismos e valorização escassa quanto ao que é ouro da casa, já que só temos acesso a parte mais miserável da nossa cultura.
Vemos na mídia que as letras de canções perderam toda a sua poesia, ritmo óbvio e insinuações pornográficas enchem os olhos e ouvidos dos brasileiros, fazendo-os sorrir como um bando de dementes.

Sei que muitas pessoas acabam desvalorizando a própria brasilidade por não ter acesso ao rico tesouro nacional. Considero o nosso marco, as artes e a literatura.
E não é apenas uma questão de encontrar Machado de Assis em bibliotecas de colégios públicos, ou João Cabral de Melo Neto em qualquer livraria. Se não há conhecimento prévio sobre o que aquelas obras e autores representam, não haverá ninguém para alugá-los ou comprá-los.

Sou uma apaixonada por literatura brasileira, me emociono com poemas, textos, contos, citações. Minha paixão é tamanha, que guardá-la só para mim me faz sentir cheia demais, pesada como chumbo. Sinto necessidade de deixar vazar essa idolatria e contaminar o mundo todo.

E por que não tentar?

Eis, que como um raio, uma centelha de idéia me atingiu:
"Eu vou, sim, propagar conhecimento. Gratúito, democrático. Entregar às pessoas aquilo que de fato é delas, mas que a maioria nem tem conhecimento".


Selecionei poemas, fragmentos de textos, autores e informações sobre eles. Uni tudo isso num pequeno jornal. Batizei-o de Jornal de Literatura - Para um mundo recheado de palavras e amores. 


Escrevi uma breve apresentação e reforcei a idéia do anonimato, saber quem eu sou é uma bobagem, estou apenas cumprindo meu papel.
O jornal contava com poemas de Pablo Neruda, Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa), Clarice Lispector e muitos outros.

Com quatro páginas de maravilhas literárias organizadas numa única folhinha, convidei meu amigo, Lucas Emmanuel (entusiasta para mudar o mundo também), para distribuí-las pelas casas da nossa cidade.
E lá fomos nós, distribuindo cultura de casa em casa pelas caixas de correio.
Mesmo que dos 15 jornais distribuídos, um consiga tocar verdadeiramente o coração de quem o recebeu, a tarefa terá cumprido sua sina.

 
Outras edições com outros temas virão.
Quer me ajudar? É só mandar seu e-mail para mim e lhe enviarei o material para impressão.
Imprima vinte, dez, duas... o importante é deixar o conhecimento ser propagado.

Nós podemos fazer a mudança acontecer. Gestos simples podem causar uma revolução.
Você pode fazer A diferença.

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Ecobolse-se


 Ecologia está na moda.
Quem nunca ouviu falar das ecobolsas? Seja causando polêmicas, ou chegando com a promessa de diminuir a quantidade de plástico no mundo.
O uso dessas sacolas de pano gera controvérsias, mas uma coisa é certa, nos tempos de hoje, é essencial que se controle o uso de sacolas não degradáveis.
Pode causar certo estranhamento de início, mas quem disse que as ecobolsas não podem compor uma peça chave no visual? Afinal, elas são básicas, confortáveis e espaçosas.
Assim como nas camisetas, as ecobolsas podem servir de pequenos cartazes para propagar idéias, seja de cunho ambientalista ou qualquer coisa que você desejar.

O melhor de tudo, é que elas são baratas e podem ser encontradas atualmente em quase qualquer mercado. Ou podem ser feitas por encomenda em lojas especializadas.
E sim, elas ficam lindas no visual certo. Particularmente, acho que elas chamam mais atenção do que a maioria das bolsas convencionais.

 

Até aqui, na cidade de interior que vivo, é facil encontrar pessoas passeando com suas bolsas ecológicas, o que é duplamente positivo por dois motivos. Primeiro, a quantidade de consumo de plástico está diminuindo. Segundo: a aceitação das ecobolsas como parte do vestuário as popularizará ainda mais, com isso, o consumo de plásticos despencará. Pontos para a natureza!
Como eu sou uma adepta fiel dessa nova moda, resolvi pegar uma ecobag lisa feita pela minha mãe e deixá-la mais a minha cara.

O primeiro passo, foi idealizar a estamparia. Garimpei várias imagens no google e depois dei uma de Dr. Frankestein e fui juntando os pedaços.

Peguei a corujinha fuçando no google, resolvi colocar o balão para preencher mais o espaço, e deu um ar fofinho do som que ela emite.


Agora, vou mostrar as etapas super fáceis para se fazer uma ecobolsa:

Material nescessário


-  Uma ecobolsa lisa;
- Tintas para tecido;
- Lápis;
- Pincel (quanto maior a variedade de tamnhos, melhor);
- Papel carbono para tecido;
- Alfinetes;
- Moldes da ilustração;
- Tesoura;

Passo a passo


1 - Pesquise a imagem que você vai usar, de preferência com poucos detalhes (se você tiver dificuldades de pintar em tecido, quanto mais básico o desenho, melhor). Imprima o molde no tamanho desejado.


2 - Em seguida, pegue os alfinetes e prenda o molde entre o papel carbono e o tecido. É importante que saiba que a parte mais escura deve ficar voltada para o tecido.
Com o lápis, contorne todo o desenho colocando uma certa pressão no papel, mas com cuidado para não rasgar.

3 - Depois de terminado o contorno, retire os alfinetes e sua bolsa ficará marcada com sua figura.

 

4 - Depois de marcada, é só você começar a pintar com a tinta, mas com muito cuidado pois, uma vez borrado, não há volta. Aconselho a pintar o desenho no papel antes da bolsa para se abituar e prevenir possíveis erros.


5 - Então, espere a primeira mão secar e passe mais uma. Se você sentiu dificuldades em cobrir certos detalhes, melhor deixá-los só com uma mão mesmo, melhor do que correr o risco de estragar tudo.
Depois de 72 horas, já pode lavar sua bolsa sem medo de ser feliz. As marcas do papel carbono próprio para tecido saem com água e sabão.


E então, voilá! Você já pode sair com sua ecobolsa, e a depender, se orgulhar, já que ninguém no mundo terá uma igual a sua.





Inspire-se:





As bolsas ecológicas são super fáceis de se fazer e o meio ambiente agradece.
A diminuição de plásticos no meio ambiente não só evita a aglomeração de lixo não biodegradável, também evita que enchentes ocorram, pois, esses materiais, quando jogados no chão entopem os bueiros.
E o mais importante. Muito plástico vai parar nos oceanos, e acabam sendo ingeridos por alguns animais marinhos como tartarugas e baleias, que não conseguem digerir nem expelir e acabam morrendo.
Ao usar uma ecobolsa, você estará fazendo mais do imagina.

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A menina da torre


Era uma vez uma menina, não direi que ela era linda, pois não era. Uma garota como outra qualquer, com um par de olhos, pernas, braços, mãos, pés, orelhas. Todos em perfeito funcionamento. E com isso era feliz.
Não era de bondoso coração, vez ou outra gritava, ficava zangada, chorava e matava pessoas em seus pensamentos. Era deprimente o seu olhar.
Trancafiada na torre mais alta do reino, contemplava o mundo por uma janela brilhante, via uma realidade distante, queria fazer parte dela. Mas a única porta que havia em seu pequeno aposento era proibida.
Passava seus dias mergulhada nos livros, sonhando com princesas, viagens espaciais, aventuras nas florestas, ou até mesmo assombrada por fantasmas.
Trocava cartas com um principe a quem estava prometida. Ele era doce, meigo, romantico, especial. Dedicava seus dias aos estudos da alquimia, era quase um mago. Falava de livros e magia, de um mundo que ela nunca conhecera.
Ela era apaixonada pelo principe, mas ele morava num reino distante. Demorariam anos até que se casassem. A menina sofria em seu próprio mundo, em sua solidão. Afinal, por mais que o amasse, sua sensação de vazio nunca conseguia ser preenchida.
Seus amigos trocava cartas com ela às vezes. Isso a deixava muito animada. Mas sua alegria era breve, e sua solidão tomava conta de tudo mais uma vez.
Deitada em sua cama com lençol de linho e com a cabeça reencostada num travesseiro de plumas, perguntava-se o sentido de existir. Sonhava que estava num baile, rodeada de seus amigos e de braços dados com seu principe, valssando com ele até o sol nascer.
Abraçava mais um livro, que falava de um tal cavalo branco e de um homem sobre ele, que vinha tirar a moçinha do sofrimento e levar para seu castelo. Lá haviam milhares de janelas, dúzias de portas e nenhuma delas era proibida. Dormiu, sonhou mais uma vez e de seus olhos escorreu uma lágrima.
Acordou com os raios de sol acariciando seu rosto, dando bom dia. Os pássaros cantando e a noite indo embora. O frio calmo da madrugada estava quase se esvaindo.
A menina se encostou no peitoril da janela. Ouviu a sinfonia da natureza lhe dando bom dia. 
Sua torre era feita de pedra. Mais alta do que o maior carvalho já existente.
De lá de cima, podia ver o mundo, aquele que nunca alcançaria.
Um vento forte entrou pelo seu quarto como uma espiral, revolvendo as páginas dos livros e levando as cartas mundo a fora.
Voaram como se fossem pássaros. Lindas, palavras soltas no ar, livres.
A garota não tentou pegá-las, deixou-as sairem de seu confinamento e ganharem o mundo para si. E ela queria isso também.
Em pé no peitoril da janela, com seu vestido esvoaçando no vento, deixou-se cair.
Flutuou como um pássaro, foi tocada pelos raios de sol, seus cabelos faziam cócegas em seu rosto.
"Estou livre", pensou.
Toda a mata ficou em silêncio, parando suas cantigas, para se despedir da menina, e sorrir por ela. Sim, sua alma era como uma ave agora.
E as rosas brancas que floreceram no pé da torre, regadas por suas lágrimas, ficaram vermelhas como o sangue.
O sangue da menina, que agora era livre para sempre.

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Pequenos outdoors

Uma camiseta pode ser muito mais do que uma peça de roupa.
Em geral, são espaços onde podemos propagar idéias, mostrar um pouco do que gostamos de ouvir, assistir, ler. Podem ter frases ou desenhos engraçados, ou coisas que refletem um pouco do seu 'eu'.
Para mim, camisetas são pequenos outdoors, e eles podem mostrar ao mundo qualquer coisa que você quiser.


 Particularmente, camisetas de bandas são as minhas favoritas, mas eu só tenho uma (do Led Zeppelin, que fui eu que criei), já que em cidade de interior não hão lojas especializadas e o frete pra cá fica mais caro que a própria camiseta.

Camisetas de bandas de rock são as peças que eu teria de dúzias se pudesse.
Mas, pobre tem de se virar com o que tem. Existe uma loja de estamparias aqui em Paulo Afonso antiga e renomada de ótima qualidade, mas que só produz camisetas coloridas a partir de 5 unidades. Se for uma peça única, a única opção são as de cor branca.
Abriu recentemente uma loja nova, parece ter um serviço bom, qualquer dia eu vou lá testar, já que eles dão uma opção maior de cores.

Minha felicidade são essas pequenas empresas. Particularmente, gosto de criar minhas próprias estampas. Seja garimpando lindas imagens na internet e fazendo uma super composição única só pra mim, seja arriscando uns traçados no papel.

Gosto de me inspirar em lojas online especializadas em produzir uma penca de estampas lindas.
As minhas favoritas são a Chico Rei e Santo Rock.


Essas são as estampas que criei e estou torcendo para conseguir dinheiro para fazé-las.

Muita gente pode ter aversão logo no primeiro contato. Pensar que camisetas são peças muito masculinas e coisa e tal, mesmo se forem baby look podem te deixar "quadrada", pouco afeminada. Mas vou desmistificar isso. Olha só as peças que se pode usar para encrementar um visual à base de camisetas.

Look básico ao extremo.
Um short de cintura alta pode alongar a silhueta ao mesmo tempo que dá um ar clássico ao despojado da camiseta.
Um short com spikes, em contra partida ao de cintura alta, acentua o despojamento e dá ênfase ao estilo Rock 'n' Roll. Vai muito bem com camisetas de banda.
Coletes! Como não amá-los?!

Possibilidades não faltam. Camisetas são peças curingas e vão bem com praticamente tudo. Fica então, algumas inspirações.











E ai? O que a roupa que você usa diz sobre você?
Reflita.

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Pin Rock Up


Ainda em ritmo de férias (que se eu não passar no vestibular serão permanentes) e criando a todo vapor.
Mais uma invencionice me atingiu como um raio.
Quando a inspiração me ataca, eu mal consigo pensar em outra coisa, a não ser em executar a tarefa, mas se não tenho os materiais necessários, meu sono pode ser posto a perder.
Seja como for, custei a dormir pensando em ir no dia seguinte num armarinho para comprar tecidos de cetin para fazer lençinhos para a cabeça. Bem no estilo Pin Up.
Esse moda está voltando e não é de hoje, em geral, nunca nem prestei atenção nisso. Mas um dia, como um clarão de idéias, eu percebi que além de lindo, é muito simples de se fazer.

Resolvi me referenciar antes de tentar fazer alguma coisa.


O lenço dá ao visual um ar despojado e ao mesmo tempo que demonstra classe. Sem contar que realça a feminilidade de um jeito que só o estilo pin up consegue.

Neste momento então, já era. Apaixonei-me de forma avassaladora pelos lenços de cabeça. Eu queria um, e teria um. Melhor ainda, faria o meu com a cara, coragem e criatividade.

Fui então, na loja de tecidos, portando R$ 12,00.
Olhei uns tecidinhos de cetim, e foi amor certo quando vi umas cerejinhas meigas . Logo após, um vermelho de bolinhas que é peça curinga no que diz respeito à lenços de cabeça.
Como o dinheiro era pouco, resolvi pegar 40cm de cada tecido, grande erro o meu.
Eu teria que ter pego no mínimo 50cm para poder cortar um quadrado perfeito que desse uma volta na cabeça.
Mas como a vida é assim mesmo, dei meu bom jeitinho brasileiro.
As duas partes deram a soma de R$ 7,35 e com o que sobrou do dinheiro, comprei tachinhas de todos os estilos, que me viriam muito bem a calhar mais tarde.

Logo que cheguei em casa, tratei de cortar o tecido e percebi meu erro. Cotei umas tirinhas e costurei o abanhado, poderia ter ficado melhor, mas ficou muito bom também. Não estava exatamente como pensei, mas a experiência vale para os próximos paninhos.


Com o ócio da tarde, eis que me veio uma idéia. Pegar uma roupa meio sem graça e antiga que estava no meu guarda roupas e abusar das tachinhas nela.



Pois, tadinho. Sempre gostei dele. Dava pra abusar de combinações, já que ele é jeans, mas o tempo passou e ele foi ficando para trás. Resolvi abusar das tachinhas.

Eu simplesmente amei o resultado final. E misturando um estilo Rock com o neo-vestidinho-jeans-que-estava-saindo-de-moda aos lençinhos Pin Up, surgiu um novo estilo em minha vida. Que eu farei questão de seguir sempre que puder: O Pin Rock Up.



E para finalizar, uma música da banda Franz Ferdinand que combina muito com essa pegada Pinrockup.

You're lucky, lucky so lucky! http://i11.photobucket.com/albums/a168/evelynregly/minigifs/music.gif


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